A expedição parte em busca do lugar onde nascem “gigantes” - rios que atravessam o país, sob a proteção das árvores do Cerrado, em pequenas nascentes.
Uma delas vai para o Norte, forma o Rio Tocantins, que chega ao Pará – na Bacia do Tocantis. A outra nascente vai para o Sul formar o Rio Paraná, que deságua entre o Uruguai e a Argentina – na Bacia do Prata.
Para preservar a estação ecológica das águas emendadas, ninguém pode entrar nem de carro nem a pé. Mas a ameaça está em volta: lavouras e casas cercam a reserva.
Um balão é usado para monitorar a situação da reserva, identificar as ameaças para tentar evitar a destruição. Claro que isso poderia ser feito de outras maneiras, mas nenhuma chamaria tanta atenção.
O balão pode ser visto a quilômetros de distância por todas as pessoas que moram em volta da reserva. E é com elas que os ecologistas contam para tentar preservar esse pedaço de Cerrado.
Elas atendem ao chamado. Com uma peça de teatro, crianças e adultos, como a aposentada Neci de Castro, descobrem porque é tão importante cuidar desse vizinho, o Cerrado. “Preservando os bichinhos ao nosso redor, preservando a água ao nosso redor, nós estamos preservando a nós mesmos e resgatando os momentos da criação divina”, diz ela.
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